domingo, 29 de abril de 2012

Louvre e meu fascínio por obras de arte

Sinceramente, eu amo obras de arte! Não sei como explicar, pois nunca estudei e nem entendo de arte, mas sou fascinada com pinturas e esculturas. Fico horas dentro de museus e não me canso. Procuro saber informações sobre os artistas, as influências que sofreram, o período em que viveram, etc, sou "curiosa" por arte.
Uma vez ouvi não que não precisamos enteder de arte porque arte a gente "sente". Acho que é isso mesmo, eu fico emocionada, feliz, pensativa, indignada, "embasbacada", etc, diante de algumas obras. Obras de arte despertam em mim muitos sentimentos!
Exatamente por isso, no meu segundo dia em Paris, eu escolhi visitar o Louvre, o maior museu de arte do mundo. Poderia ter feito centemas de coisas, ter visitado muito outros lugares, mas o Louvre estava no topo das minhas preferências.
O prédio do museu é maravilhoso, uma mistura de construção histórica com a moderna, polêmica e misteriosa pirâmide de vidro (criação do arquiteto sino-americano Ming Pei). De fortaleza medieval (início da construção em 1190), foi se ampliando ao longo dos séculos e se tornou uma luxuosa residência real. Foi o maior palácio do mundo, transformando-se em museu logo após a Revolução Francesa.
Localizado às margens do Rio Sena, estende-se por mais ou menos 800 metros ao seu lado. Possui aproximadamente 400.000 obras de arte, das quais 35.000 ficam em exposição permanente.
As coleções são dividas por departamentos: antiguidades egípicias, arte e antiguidades asiáticas e islâmicas, antigidades etruscas, gregas e romanas, pinturas, gravuras e desenhos, e objetos de arte.
Centenas de pessoas passam pelo museu todos dias. Algumas entram, fotografam e vão embora, outras ficam por lá por muitas horas, outros vão em visitas guiadas, mas uma coisa é certa, a maioria dos turistas que estão em Paris passam por lá, sem dúvida.
Passei um dia inteiro lá, sozinha, com um mapa (é impossível conhecer o museu sem mapa), uma máquina fotográfica e uma garrafa de água.
Eu pesquisei em casa o que eu não poderia deixar de ver e levei tudo devidamente assinalado no mapa do museu, pois sabia que se eu fosse procurar aleatoriamente eu não conseguiria ver nem a metade. Eu esta certa, mesmo com tudo "organizado" tive voltar no outro dia, afinal, eu estava no maior museu de arte do mundo!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O que vi em Paris

Como descrever Paris? Estou com o computador aberto, rodeada de fotos e lembranças e não consigo escrever...
Paris é luz, beleza, charme, flores, arte, igrejas, culinária, monumentos, moda, cafés, bistros, é tudo isso junto e muito mais.
Claro que nem todas as lembranças são boas, mas começarei por elas!
O que visitei lá? Muitas coisas, algumas vou apenas citar mas outras coisas valem uma postagem inteira!
Acho que fui umas cinco vezes seguidas para Paris enquanto estive por lá (estava na cidade de Moret, leiam o post caso não tenham visto) e ainda foi pouco...
Arco do Triunfo
No primeiro dia andei por toda a Av. Champs-Elysées. A avenida é linda, chique e cara, só de andar por ela já é um grande passeio.
Nessa longa e divertida caminhada cheguei ao Arco do Triunfo, maior arco triunfal do mundo, erguido por Napoleão em 1806 para celebrar as vitórias de seus exércitos. Também abriga o "Túmulo do Soldado Desconhecido" e os nomes das maiores vitórias napoleônicas estão gravadas nele.  

Jardins das Tuilerius
Nesta minha caminhada passei pelos "Jardins das Tuilerius" , onde já existiu um belo palácio, mas foi destruído na Revolução Francesa.
Lembram quando escrevi sobre o uso de tenis? Pois é, fiz essa caminhada a pé e para mim um calçado confortável é essencial!
Claro que no primeiro dia eu logo fui ver o símbolo de Paris, a Torre Eifel. Construída como uma atração decorativa e provisória para a Exposição Universal de 1889, tem 320 metros e uma vista maravilhosa da "Cidade Luz". Só não foi demolida porque foi útil para a instalação de antenas de rádio, já que era a estrutura mais alta da Europa na época.
Fiquei impressionada com o tamanho da base da torre e com tudo de belo que cerca a região. E pensar que muitos franceses detestaram a obra ...
Passei pelo Monumento pela Paz e também fui ver o Louvre. Pode parecer estranho "ver o Louvre", mas foi isso mesmo (rsrsrs).
Para mim é impossível entrar no Louvre depois de uma caminhada ou dividir o tempo dentro dele com outras coisas. O Louvre mereceu horas de visita (um dia e meio), mas tive que dar uma passadinha na frente para ver de perto a moderna pirâmide de vidro contrastando com o prédio histórico.
Meu primeiro dia em Paris foi para conhecer o metrô, a estação de trem e fazer essa caminhada para "explorar" a Avenida Champs-Elysées. Estava com minha irmã, minha grande amiga, que foi me ensinar dicas "básicas" sobre Paris.
Minha bagagem saiu muito pesada, cheia de sonhos e ansiedade... Só conseguia pensar em tudo que ainda poderia conhecer...

Château Vaux-le-Vicomte: o castelo que "inspirou" o Palácio de Versailles

No meu roteiro pela França foi incluído o Castelo de Vaux-le-Vicomte, ou Palácio de Vaux-le-Vicomte. Construído entre os anos de 1658 e 1661, em estilo barroco, pelo então Superintendente das Finanças de Luis XIV, o sr. Nicolas Fouquet, foi o castelo que "inspirou" a construção do Palácio de Versailles.
Foi projetado, construído e decorado pelos melhores artistas da época, com destaque para o paisagista André Le Nôtre. Sem dúvida os jardins são magníficos, imponentes!
Por ter construído um castelo tão grande, belo e suntuoso, foi condenado à prisão por Luis XIV.
Num dos folderes que distribuem lá o título é "Envié par Louis XIV jamais égalé" e no roadapé "The unsurpassed object of envy of the Sun King Louis XIV", ou seja, o palácio causou muita inveja no  "Rei Sol".
Luis XIV, então, se utilizou da mesma equipe responsável pela construção do castelo para construir o Palácio de Versailles, entretanto, determinou que fosse muitas vezes maior, pois ninguém poderia ter um castelo maior e mais bonito do que o monarca frances (acho que de fato o rei ficou com inveja!).
Pareceu-me, pelos folderes que recebi e por tudo que li, que o Vaux Le Vicomte é uma versão menor do Palácio de Versailles, com seu jardins maravilhosos, sala dos espelhos, obras de arte, salões e quartos lindos!
Atualmente é a maior propriedade privada da França com o título de Monumento Histório e é considerado obra-prima da arte francesa do século XVII.
Quando estávamos lá havia uma miniatura do castelo feita de chocolate, perfeita, inacreditável para os chocólatras!
Como chegar até lá?
Fica situado a 50 km de Paris, próximo a Melun. Eu fui de carro e as estradas até lá são lindas! Mas há outras opções:
- Trem: saindo da Gare de Lyon para Melun. A partir de Melun há mini-ônibus que saem da estação até o castelo. Verifiquem com antecedência os meses, dias e horários de funcionamento.
-Táxi: saem da estação de Melun até o castelo.
 - Empresas de turismo: empresa Paris Vision (foi indicada, eu não conheço). Sai do centro de Paris e, segundo pesquisei, é uma boa opção.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Imas e cartões postais: sempre na bagagem

Tenho uma mania que não sei como começou: sempre compro cartões postais e imas de geladeira quando viajo.
Em regra são vários cartões, principalmente comprados em museus, alguns deles servem para decorar minha casa e meu escrtitório, outros estão guardados em uma caixa junto com mapas, folderes, etc...
Também, como regra, comprava um único íma de geladeira em cada cidade ou país, exceção para a cidade de Amsterdã, onde comprei dois imas porque não sabia qual escolher (são réplicas de quadros de Rembrandt em preto e branco). Lindos!
Quando viajo com meu marido acabamos comprando mais de um ima, pois nem sempre gostamos dos mesmos... Temos cinco de Buenos Aires, dois só da Mafalda (quem resiste ao humor e ao charme da Mafalda?), dois da Espanha, dois de Greenwich, etc...
De Paris trouxe um ima que é um "quadro" do Picasso, que comprei no museu Picasso, não retrata a França e nem os franceses, mas sim a época que o artista viveu lá. Era muito mais bonito que qualquer ima frances!
O que me faz comprar os imas? Sou muito saudosista e nada melhor para lembrar diariamente dos lugares que conheci, todos de uma única vez, que os nosso imas.
Se estão na geladeira? Claro! Toda vez que estou na cozinha vejo a geladeira decorada com eles. Adoro!!!
O que eu mais gosto, não por serem os mais bonitos, são os "tijolinhos" de Gaudí, que trouxemos de Barcelona, pois posso brincar com eles, usando-os de várias maneiras.
Uma coisa é certa, só tenho na geladeira imas de lugares que eu conheci, quando ganho de presente eu coloco no meu mural.
Viajou? Compre um imã e faça da sua cozinha um lugar ainda mais divertido!


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Estradas, transporte, tênis e crepes

Antes escrever sobre as duas últimas cidades que visitei preferi falar um pouco sobre como me "locomovia" dentro das cidades ou de uma cidade para outra.
Eu andava basicamente de trem - Moret/ Paris/ Moret.
Os trems são ótimos. Fiz uma "carteirinha" na própria estação, o que me garantiu passagens mais baratas e a comodidade de não enfrentar tantas filas. Mas fiz isso porque já sabia quantos dias eu ficaria no local.
Uma coisa que me chamou atenção ao andar de trens e metrôs foram as greves, os franceses fazem muitas greves (eu apoio), fora isso os trens são confortáveis e tranquilos..
Por duas vezes saí de carro com minha irmã, as estradas são ótimas, enormes, largas, bem sinalizadas, mas têm pedágios (variam de acordo com o tipo do carro e a distância percorrida).
O que chama mesmo atenção são os campos floridos, o que torna a viagem bem agradável. Mas não posso esconder minha admiração com o respeito pela faixa da esquerda, só usada para ultrapassagens, depois os carros voltam para a pista da direita. Não vi carros andando só pela esquerda, como naturalmente fazemos por aqui.
Nas cidades eu andava a pé mesmo, andava muito, longas distâncias, mas é tudo tão bonito que andar faz parte do passeio.
Para ser confortável, tênis. Sei que pode "quebrar" qualquer look, mas não estava nem aí, para mim o importante é conhecer o maior número de lugares possíveis e de forma confortável. Observem minhas fotos, sempre de tênis!!'
Quando a distância era longa não abria mão do metrô. É fácil andar de metrô em Paris, mesmo para mim não foi difícil e olha que onde eu moro não há metrô.
Algumas linhas são boas, outras nem tanto, em alguns horários é tão lotado que eu achava que eu nem andava, era carregada na multidão.
Mas não dá para andar de táxi, além do preço, que não fazia parte do meu orçamento, o trânsito em Paris é "tenso".
Nas minhas longas caminhadas eu sempre levava água (levava de casa mesmo, não dava para ficar comprando água lá, é bem caro se comparmos com o Brasil) e alguns lanchinhos. Isso mesmo, apesar de estar na França, terra dos grandes restaurantes, eu fazia quase todas as refeições em casa, mas não resistia aos crepes de nutella, vendidos em carinhos ou quiosques pelas ruas. Amo crepe de nutella!!! Chocolate quente também era boa opção no fim da tarde, quando começava a esfriar.
Por isso não posso indicar hotéis e restaurantes, foi uma viagem com direito a hospedagem e alimentação na casa da minha irmã.
Se estiver numa situação parecida com a minha, não se preocupe, eu também usei tênis na chiquérrima cidade européia e também carreguei meu "lanchinho".
E assim eu andei... Andei muito...

1000 lugares para conhecer antes de morrer

O best-seller 1000 lugares para conhecer antes de morrer: um guia para toda a vida, de Patrícia Schultz, ed. Sextante, indica muitos lugares incríveis. Desses lugares, aqui no blog, você pode ler a minha visão sobre:

1- Walt Disney World (Flórida, EUA);
2-  Key West (Flórida, EUA);
3- Centro Espacial Kennedy (Cabo Canaveral, Flórida, EUA);
4- Giverny, França;
5- Paris, França;
6 - Os bondes de San Francisco (Califórnia, EUA);
7- New York (NY, EUA);
8 - Centro histórico de NY (NY, EUA);
9- A milha dos museus (New York,  NY - EUA);
10- National Mall e seus monumentos (Washington D.C - EUA);
11- Portal de Brandemburgo (Berlim, Alemanha);
12- Londres (Inglaterra);
13- Roma (Itália);
14- Capela Sistina (Cidade do Vaticano);
15- La Mezquita (Córdoba, Andaluzia, Espanha);
16- Sevilha (Espanha);
17 - La Catedral de Toledo (Toledo, Castilla La Mancha, Espanha);
18- La Sagrada Família (Barcelona, Espanha);
19- Museu Picasso (Barcelona, Espanha);
20- Madri (Espanha);
21- O Bairro da Luz Vermelha (Amsterdã, Holanda);
22- Rijksmuseum (Amsterdã, Holanda);
23- Museu Van Gogh (Amstredã, Holanda);
24- Distrito do Castelo (Praga, Boêmia, República Tcheca);
25 - Ponte Carlos (Praga, República Tcheca);
26- Praça da Cidade Velha (Praga, República Tcheca);
27- Teatro Estatal (Praga, República Tcheca);

Só postarei no blog os lugares que conheci que não estão localizados no Brasil. Quem sabe um dia faço um blog sobre o nosso país, que é lindo!

Preciso dizer, também, que não uso sempre o livro Patrícia Schultz para fazer meus roteiros, na verdade, só li o livro depois de muitas viagens feitas.

Bom, se eu ainda não tiver postado nada sobre os locais acima mencionados, não se preocupem, em breve estará aqui! Pelo menos assim você já sabe o que vem por aí...

Atendo a pedidos, vou citar os lugares brasileiros que conheci que estão indicados no best-seller e, se quiserem dicas, podem pedir!

1- Museu Brennand: Recife, Pernambuco.     2- Porto de Galinhas: Pernambuco.  3- Recife e Olinda: Pernambuco.       4- Pelourinho: Salvador, Bahia.     5- As festas de Salvador: Bahia.           6- O acarajé no tabuleiro da baiana: Salvador, Bahia.    7- Itacaré: Bahia.      8- Praia do Forte: Bahia.  9- Trancoso: Bahia.       10- A arquitetura de Oscar Niemeyer em Brasília: Distrito    Federal.   11- Búzios: Rio de Janeiro.      12- Parati: Rio de Janeiro.    13- Hotel Copacabana Palace: RJ.    14- Corcovado: Rio de Janeiro.  15- Praia de Ipanema: Rio de Janeiro.     16- Churrascaria e feijoada no Rio de Janeiro. 17- Jardim Botânico: Rio de Janeiro.    18- Maracanã: Rio de Janeiro.  19- Pão de Açúcar: Rio de Janeiro.    20- Museu de Arte de São Paulo: São Paulo.  21- Cataratas do Iguaçu: Foz do Iguaçu, Paraná. 21- Jericoacoara, Ceará.



domingo, 22 de abril de 2012

Giverny e os jardins de Monet (um dos 1000 lugares para conhecer antesde morrer)

Antes de viajar eu tento ler o máximo que eu posso sobre o lugar que vou visitar.
Nas minhas pesquisas sobre a França li sobre Giverny, a cidade onde morou Claude Monet, no período compreendido entre 1883 e 1926.
A cidade, localizada na Alta Normandia, fica a 75km de Paris.
Não é difícil ir de trem e é um passeio que vale muito a pena, lembrando que é possível ir e voltar no mesmo dia.
Comecei a sonhar em conhecer Giverny ainda no Brasil, pois sou apaixonada pela obra de Monet.
Na verdade, gosto muito do Impressionismo, um movimento artístico que nasceu na Europa no século XIX e que revolucionou profundamente a pintura, dando início às grandes tendências da arte do século XX.
Quem já foi à minha casa ou ao meu escritório pode constatar que realmente gosto dos impressionistas, tenho algumas gravuras ou cartões postais (desses que compramos nas lojas de museo ou em lojas de decoração) pendurados nas paredes.
Bom, depois de alguns dias em Moret, minha irmã perguntou se eu não gostaria de conhecer Giverny. Claro!
E lá fomos nós...
Giverny é uma pequena cidade, com ruas bem pequenas, um museo e a Fundação Cloude Monet.
A casa do artista é mantida pela Fundação (www.fondation-monet.com), incluindo os jardins maravilhosos projetados por ele mesmo.
As corres são exuberantes e não sei como explicar o que é poder estar nos jardins que antes só conhecia por meio das telas!
Quando passei pela pequena ponte retrada numa de suas telas famosas me senti dentro delas (rsrs).
Segundo aprendi, por lá passaram grandes pintores, amigos impressionistas do dono da casa: Cezánne, Renoir, Sisley, Manet...
Enfim, Giverny e a Casa de Monet merecem ser visitadas!
Tanto é verdade que o local está indicado no livro "1000 lugares para conhecer antes de morrer, (um guia para toda a vida)", de Patrícia Shultz, na pg. 79.
Mas atenção, importante verificar que só abre para visitas nos meses de abril a novembro, de terças a domingo. As famosas ninféias só abrem em junho. Eu não tive oportunidade de vê-las pois fui no mês de abril, quando ainda não estava totalmente florido, e mesmo assim estava lindo!

Moret sur Loing

A cidade de Moret sur Loing (Moret) é uma pequena cidade francesa, localizada a 65 km de Paris.
Minha irmã morou em Moret e por isso conheci o local.
É uma cidade muito pequena, mas muito charmosa. Para entrar passamos por um portal construído na Idade Média e logo vemos uma rotatória, que também é um pequeno jardim. A cidade era cercada por uma grande muralha e partes dela ainda estão lá, "protegendo" a cidade.
Foi muito bom conhecer a cidade que serviu de inspiração para grandes pintores. Monet, Alfred Siley e Renoir são exemplos de grandes artitas que retraram a região.
Confesso que não conhecia as obras de Sisley, mas fiquei impressionada com o trabalho dele.
Alfred Sisley foi um dos mais representativos paisagistas do impressionismo.
De repente, sem saber, eu caminhava nas mesmas ruas e via as mesmas imagens pintadas pelos mais destacados impressionistas. Foi um grande presente!
Moret é cortada por um belo rio, possui pequenos jardins muito bem cuidados, uma igreja maravilhosa e andando pela pacata cidade "esbarramos" com artistas locais e de outras regiões retratam a cidade ao ar livre.
De Moret eu partia todos os dias para outras cidades e, como os moradores, ia para Paris de trem, que em mais ou menos 30 minutos chegava na "Cidade Luz".
Acho que se minha irmã não morasse em Moret eu jamais teria conhecido o lugar, mas posso dizer que hoje olho algumas telas em museos e fico feliz por ter conhecido pessoalmente aquele lugar e feliz também porque agora conheço a existência de Sisley e um pouco de sua história.

Nas fotos abaixo vocês podem ver: o rio, que muito inspirou Sisley. O nome da cidade feito com plantas. A rotatória. As últimas imagens são uma tela de Alfred Sisley - Una tarde en Moret, octubore de 1888 - feita em óleo sobre lienzo, atualmente no Museo Thyssen Boornemizsa e, por fim, uma imagem da cidade.
Uma das telas de Sisley retrata esse lugar...
Entrada da cidade
A tela de Sisley
Vista da cidade

sábado, 21 de abril de 2012

France, abril de 2005

Em 2005 fui pela primeira vez à Europa. Conheci um pouco da França.
Passei quase 15 dias lá. Ao contrário do que muitas pessoas fazem, não "aproveitei" para conhecer outros país, eu "aproveitei" a França. Valeu a pena!
Fui para lá porque minha irmã morou lá, espcificamente na Île-de-France (Ilha de França), na cidade de Moret sur Loing.
A Ilha de França é uma das 26 regiões administrativas da França. Moret fica à 65 km de Paris, pouco tempo de trem.
Muitas pessoas moram em Moret e trabalham ou estudam em Paris.
Bom, além de Moret, conheci Paris (com calma), Melun, Fontainebleau e Giverny (a cidade dos jardins de Monet).
Gosto de viajar assim, conhecendo bem o país, um pouco da cultura, dos hábitos, dos lugares frequentados pelo "locais", ou seja, gosto de "sentir" o lugar.
Infelizmente na França não foi possível conversar com os franceses.
Não falo francês e estive lá no período em que o país fez um tipo de "boicote" econômico aos EUA e falar inglês com eles era quase uma "guerra".
Primeiro porque eles já não são muito amigáveis com estrangeiros, segundo porque não gostam dos ingleses, terceiro porque estavam num momento político difícil com os EUA. Nossa, não foi fácil...
Coca-cola era bebida rara, quando tinha para vender era caríssima e quente, isso fazia parte do "boicote".
Certo dia pedi um chocolate quente e o dono da cafeteria me falou que só venderia se eu pedisse em francês.
Certo, na época eu só falava ingles...
Mas o país é belíssimo e em breve comentarei sobre as cidades que visitei.

Aniversário de 15 anos: Disney, Key West, Cancun e Cozumel

Com 14 anos, como algumas adolescentes da minha idade, resolvi que não faria a tradicional festa de debutante (em 1993 essas festas eram muito comuns), pedi de presente uma viagem para a Disney.
O presente foi maior do que eu pedi, pois além da Disney fui para Cancun e Cozumel (San Miguel de Cozumel).
Fui em uma excursão que sai de Vitória. A empresa existe até hoje, é Tia .... ( não vou fazer propaganda rsrsr). Minhas grandes amigas Daniela e Tatiana estavam comigo.
Era realmente um sonho para uma adolescente de sempre morou em Pancas (cidade do interior do ES, que na época devia ter 10 mil habitantes).
Bom, Disney é Disney: parques enormes, tecnologia, brinquedos assustadores, ursos de pelúcia, etc...
Um calor pior que o de Pancas (rsrs), e gente, muita gente...
Na época nada disso importava e eu me diverti muito, se este fosse um blog de adolescente eu diria que "me diverti horrores!!!"
Para ficar ainda melhor era a final da Copa do Mundo de 94. A competição foi lá, nós fomos tetra-campeões e o Romário eleito o melhor jogador!
Não sei como não nos expulsaram do hotel. Foi muita festa! E a festa foi levada para as enormes filas dos parques.
Também fomos á NASA, Centro Espacial Kennedy, localizado no Cabo Canaveral, Flórida. Excelente lugar para os amantes de tecnologia. Indicado como um dos mil lugares para conhecer antes de morrer, livro de Patrícia Schultz.
Na verdade, tudo era festa, sonho, magia, alegria, diversão!
Bom, penso que a melhor idade para ir à Disney é com 14/15 anos, vamos sozinhos ( o que é uma boa experiência), podemos entrar em todos os brinquedos e nada nos incomoda.
Indico também as empresas de viagem, assim os pais ficam tranquilos. Sinceramente, Disney não dá mais para mim. Apesar das minhas constatações atuais, a Walt Disney World é a principal referência em parques temáticos do mundo e é indicada como um dos 1000 lugares para conhecer antes de morrer (indicação da obra no final do texto, na pg. 279).
Acho que não volto de maneira nenhuma, nem para levar filhos, sobrinhos, afilhados, etc...
Não é de nem de longe algo que recomendo para adultos, mas recomendo para crianças e dolescentes.
Sei que muitos adultos gostam e vão dizer que sempre temos uma criança em nós. Minha "criança interior" deve ser precoce e prefere outro tipo de viagem...
Depois de todos esses dias em Orlando, que sem dúvida na época foram os melhores dias da minha vida, entrei pela primeira vez em um navio, em Key West, também na Flórida, e fomos para Cancun e Cozumel.
Sobre Key West, importante dizer que é uma cidade insular, os moradores de lá trocam os automóveis pelas bicicletas ou andam a pé. Conhecida por ser boêmia, tem muita influência da cultura caribenha, latino-americana e norte-americana. Muitos escritores, artistas, aposentados vivem por lá. Também possuiu uma grande comunidade LGBT. A cidade também é indicada no livro acima mencionado.
Foi de lá que partimos em um grande navio. Nunca tinha viajado de navio e amei a experiência. Até hoje gosto de viajar neste meio de transporte tão charmoso. De lá paramos em águas caribenhas.
Não tive palavras quando vi o mar de Cancun e Cozumel: azul, azul,azul... Areia branca!
Lindo, nada melhor depois do agito vivido na Flórida!
Não que no navio não tivessem festas e diversão, mas ficar na naquelas praias foi incrível.
Se eu puder eu volto ao Caribe, na verdade gostaria de conhecer melhor o México.
Não tenho muitas fotos, na época usávamos filmes de 12, 24 ou 36 fotos e ainda sempre havia a preocupação se as fotos não iam "queimar".
Que diferença hoje, fazemos centenas de fotos sem nenhuma preocupação.
Certamente foi uma experiência incrível e minha bagagem voltou cheia de sonhos!

P.S: a obra menionada no texto é "1000 lugares para conhecer antes de morrer: um guia para toda a vida" , de Patrícia Schultz.




sexta-feira, 20 de abril de 2012

Algumas "explicações" sobre este blog

Sempre gostei de viajar! Antes mesmo de terminar uma viagem já estou pensando na próxima, apesar disso, não conheço tantos lugare assim. Na verdade eu sonho com as viagens e espero um dia realizá-las! Realizei algumas, mas ainda faltam muitas...Quando comentei que faria um blog sobre os lugares que conheci logo me disseram: "mas você nem viajou muito..." É verdade, por falta de tempo, de dinheiro e tantas outras coisas eu conheci poucas cidades, mas o que eu "trouxe na minha bagagem" é o suficiente para começar este blog.Na grande maioria das vezes viajei a trabalho e poucas vezes fui "curtir" minhas férias, mas até estando de férias eu procuro conhecer lugares que de alguma maneira ajudarão no meu trabalho, na minha vida.Minha bagagem sempre volta cheia de livros, de experiências, de emoções.Começarei contando sobre minha segunda viagem interncaional, pois não me lembro da primeira. Eu era bem pequena e sei fui para o Paraguai com meus pais e irmãos, além dos meus tios e primos. Acho que deve ter sido muito bom passar dias e dias
com eles, mas considero que não conheço nosso vizinho, ainda! Esse blog também servirá para eu que possa de fato registrar minhas lembranças! Espero que gostem!