
Aprendi muitas coisas lá, entre elas, que os alemães sabem preservar a memória do seu país como poucos.
Confesso que fiquei surpresa quando me deparei com uma placa enorme, no meio de uma praça, com o nome dos campos de concentração. Em outra oportunidade vi uma placa com o nome das empresas que financiaram o nazismo... Assim vivem os alemães, lembrando o tempo todo os horrores de um tempo que esperam que não volte mais... E estão certos, precisamos aprender com eles, precisamos tornar pública a história do nosso país.
A preservação da memória está presente também no muro que talvez seja o mais famoso do mundo, o Muro de Berlim. Sim, muitos metros do Muro ainda estão de pé, eu não tinha conhecimento disso, achei que só um pedacinho estaria lá.
Não posso deixar de mencionar os grafites e as pinturas, são fantásticos, e hoje formam a East Side Gallery (www.eastsidegallery.com), a maior galeria, ou o maior "outdoor" , de arte a céu aberto do mundo.
Naqueles poucos minutos diante do que restou do muro pude sentir como deve ter sido viver num país dividido.
O Checkpoint Charlie também continua lá e há um museu (Museu Checkpoint Charlie) onde podemos conhecer as diversas formas que as pessoas usavam para tentar passar pela fiscalização sem serem reconhecidas e para "pular" o muro... Inacreditável...
O Checkpoint Charlie também continua lá e há um museu (Museu Checkpoint Charlie) onde podemos conhecer as diversas formas que as pessoas usavam para tentar passar pela fiscalização sem serem reconhecidas e para "pular" o muro... Inacreditável...
Fiquei impressionada e amei a cidade, mas essa não é uma opinião unânime. No aeroporto conhecemos uns brasileiros desapontados com os lugares que menciono aqui, não acharam nada interessante, viram o que estava diante deles: concreto pintado (Muro de Berlim); uns sacos de estopa no meio da rua (Checkpoint Charlie) e umas placas nas praças. Saíram de lá decepcionados. Também é uma forma de "olhar" a cidade...
Confesso que Berlim até hoje me faz refletir sobre muitas coisas, estejam ou não relacionadas com os alemães, e ainda não consigo transformar em palavras as minhas reflexões sobre como foi "estar em Berlim". De alguma maneira a cidade mudou minha forma de ver o mundo, de compreender a história, de refletir sobre aquilo que não vivi. Não sei mesmo explicar, simplesmente aprendi muito ali.
Confesso que Berlim até hoje me faz refletir sobre muitas coisas, estejam ou não relacionadas com os alemães, e ainda não consigo transformar em palavras as minhas reflexões sobre como foi "estar em Berlim". De alguma maneira a cidade mudou minha forma de ver o mundo, de compreender a história, de refletir sobre aquilo que não vivi. Não sei mesmo explicar, simplesmente aprendi muito ali.
Mas Berlim tem mais, muito mais...
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